wish upon a star....

domingo, maio 25, 2008

Há coisas que nunca mudam

Pudemos não nos ver durante anos, termos quilómetros a separar-nos e tempos sem fim onde nem uma mensagem surge no telemóvel.
Os amigos são assim!
Porém, (e a nossa mais valia é essa) quando nos vemos, quando alguém toma a famosa iniciativa de ligar, quando uma música, um filme,... nos faz lembrar de uma qualquer parvoíce, momento, que passámos juntos; a tagarelice surge (e com ela a bisbilhotice, confesso!), a língua solta-se e parecemos uns putos outra vez.
Não vale a pena ... somos amigos!!!
(a todos aqueles que o são já desde o tempo da primária e não permitem que o tempo mude nada)

quinta-feira, maio 31, 2007

Está quase tudo pronto: os jogos planeados, os presentes terminados, os poemas imprimidos em folhas coloridas, as equipas formadas, os crachás prontos a ser utilizados, a euforia que o dia chegue o mais depressa possível a correr-nos no sangue, a expectativa, o entusiasmo,... Enfim, este sempre foi um dia que adorei, as pinturas na cara, a animação de rua, o palco dos talentos, a exposição dos trabalhos,...
Como poderia ter escolhido um futuro diferente se é disto que preciso todos os dias?
Muitas birras, o tom de voz que por vezes se altera,os constantes "oh verinha...",os puxões na bata, as dores de cabeça,... os miminhos, carinhos, canções improvizadas, conversas repletas de dragões e bailarinas, saias que se compram nas farmácias e cães que vão ao dentista, maçãs como mascote,...um sem número de coisas que nos deixam QUASE esgotados, mas contantemente nos fazem sorrir quando relembrados no silêncio do aconchego.
Feliz dia meninos!

Ensinarás a voar… mas não voarão o teu voo.

Ensinarás a sonhar…mas não sonharão o teu sonho.
Ensinarás a viver…mas não viverão a tua vida.
Ensinarás a cantar…mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar…mas não pensarão como tu.

Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem…estará a semente do caminho ensinado e aprendido.

Madre Teresa de Calcutá


domingo, fevereiro 25, 2007

Porque quando olho para trás, vejo que tudo valeu e continua a valer a pena...

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Sentimentos...


... que vão, que voltam, que nos deixam tristes, contentes, radiantes de felicidade.
Saudades que apertam, momentos que são únicos, pessoas insubstituíveis.
Planos que se fazem, mãos que se tocam, sorrisos que esperam durar para todo o sempre...

That´s the way you make me feel...

terça-feira, dezembro 26, 2006

o que ficou...

... depois da correria nas lojas, dos postais enviados, das mensagens, telefonemas? O que ficou depois de passada a euforia, os sorrisos, as lágrimas de saudade? O que ficou depois dos papeis rasgados, da mesa tirada, das cadeiras e objectos que voltaram ao seu lugar habitual?
Muito! Os abraços, os beijos, as palavras de quem saberemos que amaremos para sempre, os olhares enternecedores, os serões com a viola, as longas conversas,...
O nosso Natal mudou muito desde os tempos em que acreditavamos no Pai Natal e nos duendes. Houve lugares na mesa que ficaram vagos, outros que acabam por se preencher, mas nós seremos sempre os mesmos. Longe ou perto, neste dia estará para sempre guardado um lugar.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Dias...

que já começam a parecer frios. Em que o cachecol e o casaco já saiem à rua. Em que a mesinha de cabeceira já se cobre de pastilhas para a dor de garganta e comprimidos para a gripe.
Dias em que os "cof-cof" e "atchins" completam os bons dias matinais, em que os lenços parecem sempre insuficientes.
Agora, os bons momentos começam a incluir uma lareira e uma coberta...

sábado, novembro 25, 2006

Lembro-me de ti


"Lembro-me de ti
Inventei-te quando adormecia p'ra me aconchegar
Vesti-te de mar quando não dormia para me embalar
Armei-te com riso p'ra me proteger
Desenhei-te asas p'ra não cair
Tornei-te invisível p'ra ninguém te ver
Contei-te segredos p'ra me seduzir

Lembro-me de ti
Cresci na certeza da tua ilusão para acreditar
Segui os caminhos de glamour e gana para te encontrar
Dei-te 7 vidas para não morrer
Perdoei-te a culpa para não sentir
Tornei-te passado para te esquecer
Dei-te mil razões p'ra não te pedir

Lembro-me de ti

Mas tu enganaste os códigos do mundo
Chegaste sereno, disposto a ficar
Brincaste traquinas queimaste a razão
Insuflaste vida na minha invenção
Calaste o meu medo no teu doce olhar

Pediste o desejo de ser desejado
Cortaste o amargo desta solidão
E eu, inventora rendi-me à certeza
Deixei-me guiar pela subtileza
P'ra ser sem mentiras a tua invenção

Lembro-me de ti
Dancei entretida a tua canção para acreditar
Salpiquei-te de água e tentação para poder chorar
Ensinei-te o jogo para não perder
Pintei-te surpresas para conseguir
Dei-te liberdade p'ra poder escolher
Dei-me paciência p'ra não desistir

Lembro-me tão bem de ti
Passou tanto tempo desde aquele sonho onde te inventei
Julguei-me curada da terna paixão que em mim cativei
Pensei-te esquecido da tua missão
Tornei-te quimera para enloquecer
Doeu-me a saudade da tua invenção
Zanguei-me contigo só p'ra não perder

Lembro-me de ti
Mas tu enganaste os códigos do mundo
Chegaste sereno, disposto a ficar
Brincaste traquinas queimaste a razão
Insuflaste vida na minha invenção
Calaste o meu medo no teu doce olhar

Pediste o desejo de ser desejado
Cortaste o amargo desta solidão
E eu, inventora rendi-me à certeza
Deixei-me guiar pela subtileza
P'ra ser sem mentiras a tua invenção

E eu, inventora rendi-me à certeza
Deixei-te encontrar-me na subtileza
Tu que me inventaste na tua ilusão

Lembro-me de ti..."

[Maria de Vasconcelos - tu que me inventaste]