wish upon a star....

terça-feira, novembro 08, 2005

xaudds

Somos seres revestidos por memórias, boas, más…não importa! O que importa é que num kkr momento, num kkr sitio existiu, aconteceu algo que nos tocou tão profundamente que ainda hj a recordamos. Algo de tão mágico que mtas das vezes que a recordamos somos envolvidos por tamanha nostalgia que quase nos faz sonhar.
Não me recordo, não sei ao certo, qual a minha memória mais antiga. Mas certamente incluía uma lareira acesa, uma porta aberta, um quintal grande, mts sorrisos, olhos brilhantes, sonhos por realizar, uma casa azul e branca cheia de gente algures no Alentejo, … nunca tinha percebido como coisas, na altura tão banais, eram capazes de me fazer tão feliz. Nunca pensei que chegariam a ser meras memórias antigas, entre tudo o que me prende à vida….
A casa lá continua, mas as pessoas não são as mesmas. A vida encarregou-se de lhes tirar da cara o sorriso e muita da alegria que em tempos tinham.
Muitas fotografias ficaram, mas há muito que deixaram de ser suficientes para cobrir a ferida que em todos se abriu.
As ruas, agora desertas, foram outrora revestidas de gente que sorria e cantava, foram cobertas de uma neblina que não permite, a quem lá vai, ver a sua magia.
Quantas vezes nos sentámos a olhar o céu e sonhámos com aquilo que um dia tds seríamos? Quantas vezes adormecemos a ouvir estórias que tanto nos faziam sonhar?Quantas vezes corremos em torno da mesa para ver quem ficava mais perto da lareira?
Foram pequenos grandes momentos que nos tornaram seres um pouco melhores, foram os seus ensinamentos que nos impediram de tornar pessoas mesquinhas e fúteis, foram lições de vida que nos deram que já mais serão esquecidas….

A ti....onde quer que estejas

sábado, novembro 05, 2005

=)

"A raposa calou-se e ficou a olhar para o principezinho durante muito tempo.- Se fazes favor… Cativa-me! – acabou finalmente por pedir.- Eu bem gostava – respondeu o principezinho, - mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer…- Só conhecemos o que cativamos – disse a raposa – Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!- E tenho de fazer o quê? – disse o principezinho.- Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto…O principezinho voltou no dia seguinte. - Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa.Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a que horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito… Precisamos de rituais.”

More than words….


ktas vezes dissemos palavras em vão? ktas vezes dissemos coisas k nos arrependemos? ktas vezes falámos no silêncio das palavras?
“nd é mais íntimo do que o silêncio partilhado” não aquele silêncio, que custa, que dói, mas aquele em que ambos sabemos o que o outro pensa
“pk nd é mais íntimo e mais indestrutível do que o silêncio partilhado. td o resto são palavras, sons, frases, coisas que kkr um pode dizer. Podemos desdizer hj o k dissemos ontem, podemos gritar hj, por ódio, o que ontem segredávamos por amor. Mas o silêncio fica porque nunca mente, pk é tão íntimo que não pode ser representado, é tão envolvente que não pode ser rasgado” (Miguel Sousa Tavares)
Foi esse silêncio que mtas vezes partilhei. É certo que mtas palavras ficaram por dizer, mas outras tantas foram ditas.
Se um olhar vale mais que 1000 palavras pk dizer o que é evidente? pk quebrar o encanto de algo que é só nosso?
Não são precisas palavras para demonstrarmos o kt gostamos de alguém. São precisas acções, simples gestos…
Então pk falar?

sexta-feira, novembro 04, 2005

o faz de conta da mnha cabeça

"Minha amiga xpero q te encontres bem no topo da tua altura de gigante das histórias do meu tmp de ser menina. Tu foste a gigante e a anã dos meus sonhos enfeitados de mar,sonho , poesia e de chuva miudinha. Embarquei ctg nas naus q iam pa tda a parte sem chegarem a parte nenhuma, e fui, cm tu, marinheira, soldada, aventureira, conselheira de reis e motivo de espanto pa gente do tamanho de um polegar. Mas td a sonhar.
Ai se tu soubesse cm me fizeste perder o sentido da distancia e da verdadeira medida das coisas. O q um dia era gigante, no outro tinha a pequenez de uma ervilha ou de uma perola de orvalho. Xpero que te encontres bem e q, kd te apetecer voltar a abrir o livro das historias, me xcrevas ou me telefones pa eu ir ctg ao cais mais longinquo da bruma e da tempestade. Eu cresci ctg enqto tu crescias e minguei a teu lado kd te tornavas anã. Ctg percebi q o nosso tamanho na realidd, depende dos olhos de qm nos vê. Não te xkeças de dar noticias, pk eu continuo a ter um barco pronto pas grandes viagens q tu deixaste por fazer. É só fazer a mala e partir. A mala não! um saco de lona c roupa leve q se deve vestir no calor do mundo do faz de conta. Não te xkeças de dar noticias. Ainda me hás-de ensinar de que forma é que os homens, as ilhas e os paises mudam de tamanho no grande mar dos livros, no oceano dos sonhos mais antigos"
josé jorge letria
****a tds k cmg sonham...